Gestão Democrática
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Gestor escolar e o direito à educação
FDE “Leitura e discussão em fórum: Gestor escolar e o direito à educação”
Lendo a contribuição de meus colegas no fórum “Gestor escolar e a promoção do direito à educação” pude notar que todos temos consciência de que a educação é um direito garantido por Lei – Constituição Federal art 205; L.D.B. art. 4º e 5º; E.C.A. art. 53 – mas ainda temos dificuldades de atingir o alvo máximo (aprendizagem significativa do aluno).
Muitos citaram o Programa Bolsa Família como responsável pela permanência destes alunos nas escolas. Pensando assim o que podemos e devemos fazer para mudar essa realidade?
Vitor Henrique Paro, em seu livro, Gestão Democrática da Escola Pública, considera imprescindível a criação de mecanismos que tornem a escola mais democrática. Segundo Paro pais, alunos, professores, funcionários e diretores poderão deliberar em conjunto como deve ser a escola de hoje, para assim atender às reais necessidades do educando.
Sabemos não ser tarefa fácil, mas temos que encontrar as alternativas que melhor atendam às necessidades de nossa unidade escolar. Em minha escola, por exemplo, temos projetos que acontecem no contraturno, que são de escolha dos pais e alunos como por exemplo – judô, meio ambiente, fanfarra. Além dos projetos institucionais que são: projeto de recuperação da aprendizagem, S.O.L. – Stélio na Onda da Leitura; S.O.S – Stélio na Onda da Saúde.
Quando um colega de curso revelou que tem como prática a descentralização sabemos ser um passo importantíssimo, pois quando descentralizamos estamos dividindo a responsabilidade.
Ao assistir o vídeo - A Função do Gestor – tocou-me bem forte a fala do gestor quando diz que o diretor deve estar sempre presente, ser capaz de ouvir e ser capaz de garantir a qualidade do ensino.
Não basta ser simplesmente diretor, tem que estar comprometido com a educação de qualidade que deve ser garantida aos alunos e é o P.P.P (Projeto Político Pedagógico) é que vai mudar velhas práticas e orientar novas práticas.
O diretor passa a ter o papel de gestor que significa: GESTIO = Gesto/ AÇÃO = nutrir, ajudar alguém a se desenvolver através da liderança, da presença.
Todas essas ações devem ser contempladas no Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, por ser ele o documento mais democrático da escola, pois conta com a participação de todos os segmentos (pais, alunos, professores, funcionários, gestores).
É no P.P.P. que vamos garantir uma educação de qualidade para nossos alunos.
Segundo Carlos Roberto Jamil Cury, o gestor juntamente com a comunidade escolar, deve viabilizar meios para que o direito à educação seja garantido a todos que frequentam a escola e, não somente no acesso, mas, zelando pela sua permanência e sucesso.
Com uma educação de qualidade essa permanência torna-se prazerosa, pois o que o aluno vai aprender vem ao encontro de suas expectativas.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
O papel da Inclusão
AT 1 – O.T. – O papel da inclusão digital na gestão escolar
Gostaria de começar a minha reflexão com a fala do autor Paulo Roberto Montanaro em seu texto Universalização das TIC “Atualmente constata-se uma expansão significativa de conteúdos produzidos de forma colaborativa e facilmente compartilhada, por meio de páginas Web, blogs e alimentadores RSS, além das redes sociais”.
Refletindo sobre isso não podemos deixar de analisar o uso destas tecnologias dentro de nossas unidades escolares e o quanto não levarmos em conta essas tecnologias nos deixa distantes dos alunos e da realidade que nos cerca.
Segundo Paulo Roberto Montanaro a questão, portanto, não é estar fora de um contexto histórico a ele e ao seu núcleo social, mas sim estar sendo excluído, pouco a pouco, de seu próprio universo, a menos que se adapte a ele rapidamente. Para Castells
[...] difundir a Internet ou colocar mais computadores nas escolas, por si só, não constituem necessariamente grandes mudanças sociais. Isso depende de onde, por quem e para quê são usadas as tecnologias de comunicação e informação. O que nós sabemos é que esse paradigma tecnológico tem capacidades de performance superiores em relação aos anteriores sistemas tecnológicos. Mas para saber utilizá-lo no melhor do seu potencial, e de acordo com os projectos e as decisões de cada sociedade, precisamos de conhecer a dinâmica, os constrangimentos e as possibilidades desta nova estrutura social que lhe está associada: a sociedade em rede. (CASTELLS, 2005, p.19)
Na escola em que atuo temos duas (2) salas de informática, equipadas com computadores do tipo desktop: uma com 15 (quinze) computadores e a outra com 17 (dezessete). Tem também os class mates (laptop) em número de 35 (trinta e cinco), 4 (quatro) notebooks, 1 (uma) lousa digital e 2 (dois) data shows. Contamos também com uma sala de AEE equipada com computadores e notebooks.
Quando foi construído o primeiro PPP da unidade escolar, contemplou-se nele a inclusão digital, onde cada sala tem reservada uma aula semanal para o uso destas tecnologias e se necessário mais aulas é feito por agendamento. Os professores trabalham com os alunos produção textual, pesquisas, revisões textuais, jogos, montagens em power point e contam com a ajuda de estagiários que cursam faculdade de Análise de Sistemas para ajudar no uso dos aparelhos e também na manutenção dos mesmos
Isso porque a equipe escolar entende o quanto é importante para o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos o trabalho realizado com as tecnologias de informação, procura fazer uso de maneira consciente, levando o aluno a refletir sobre essas tecnologias e o modo de usá-las em seu dia a dia.
Assinar:
Postagens (Atom)